Os vidros bioativos vêm sendo utilizados clinicamente para diversos fins nas áreas da saúde, tanto procedimentos médicos quanto odontológicos. Entretanto, esse material não permite ser conformado, já que passa por um processo conhecido como cristalização durante seu processamento. Este fenômeno faz com que seja muito difícil obter peças 3D, scaffolds porosos ou fibras a partir desse material. Portanto, seu uso clínico se restringe atualmente nas formas de partículas e granulados.
Para resolver esse problema, pesquisadores da UFSCar (do Laboratório de Materiais Vítreos) desenvolveram uma nova composição vítrea que, além de manter uma alta bioatividade, pode ser processada em diversos formatos. Assim com este vidro bioativo é possível, entre outras aplicações, a obtenção de fibras que podem ser moldadas na forma de tecidos.